segunda-feira, 9 de abril de 2018

Grécia II - Férias no continente - METEORA

Eba, parte II!! Como prometido, segue a continuação do post das férias na Grécia. Essa parte será exclusivamente dedicada à região de Meteora, nas proximidades de Kalambaka e Kastraki, seguindo a noroeste de Atenas. 

Depois de 3 dias pela capital decidimos pegar um trem até Kalambaka, de onde seguiríamos a pé até o nosso destino final, Kastraki. O trem é bem simples e as estações por lá não são modernas e bem sinalizadas com informações como as da Alemanha... Povo aqui tá mal acostumado e achou meio estranho, rsrsrs! 

Sinalização do vagão no trem. Rendeu risadas. 
                                      
Decidimos por nos hospedar em Kastraki por ser um pouco menos, mais calmo e mais próximo das vias de caminhada para os pontos de visitação. 

Primeira vista, logo na chegada. A foto não cosegue mostrar toda a imensidão da coisa... 

*Meteora é hoje um dos maiores complexos de mosteiros do Cristianismo Oriental, sendo que na sua formação original eram mais de 20 mosteiros que tiveram como base de suas construções as rochas de arenito que constituem a paisagem natural da região. Todos eles ficavam em pontos bem altos e de difícil acesso. Mas por que num lugar tão... tão inacessível??? Ahá... o motivo é que os monges eremitas da época (e estamos falando aqui de século XV) buscavam um refúgio seguro à ocupação otomana e foi nos rochedos praticamente inacessíveis de Meteora que encontraram o lugar perfeito. Conta-se que até 1920 o acesso aos mosteiros era feito apenas por guindastes. A construção de escadas a partir deste ano facilitou o acesso aos 6 mosteiros que ainda se mantém em atividade e que hoje são Patrimônio Mundial da UNESCO. Destes, apenas 1 é feminino. 


O local é mágico desde o começo, quando se vai subindo em direção a Kastraki passando pelas casinhas simples mas muito ajeitadas e que exalavam um cheiro agradável de casa limpa de seus interiores (tudo bem diferente da Atenas meio suja e de ar carregado que tínhamos vivenciado até então). As acomodações onde nos hospedamos eram muito simples mas limpinhas, cheirosas e super aconchegantes. As pessoas... Ah as pessoas! Que delícia chegar num lugar onde as pessoas se interessam muito por ti e se mostram prestativas ao ensaiar algumas palavras em alemão pra te dar as boas-vindas, mesmo na rua, do nada. Encantador! 






A ideia inicial era ficar dois dias por lá, mas quando nos demos conta de tudo que podíamos explorar na natureza do lugar e tendo em vista a dificuldade de transporte para outros possíveis destinos, logo cuidamos de reservar uma noite a mais no hotel. Quando fomos reservar a noite extra na pequena pousada  em que estávamos hospedados (bem pequena, tem só 3 quartos), já não havia mais quarto disponível. Mas isso não foi um problema e o próprio dono da pousada cuidou de arrumar um outro quarto numa casa próxima para nos acomodar... Tudo resolvido da forma mais amável e simples possível. In Love por essa gente, sério! As hospedagens foram no Bloutsos Rooms e Mama´s Cozy Room, absolutamente recomendáveis. 

Durante os dias aproveitamos muito para caminhar nos vales entre as rochas monstras, subir e descer rocha e de vez em quando se deparar em lugares que ofereciam uma vista estonteante da vilinha lá embaixo ou de algum dos mosteiros... De vez em quando também surge um riachinho pra refrescar os pés na água bem fresca que corre das pedras. É o tipo de coisa que não cansa, que só compensa. 




Cidade de Kalambaka vista lá de cima




Pausa pra refrescar! Aqui eu gravei o som da água correndo e hoje é o som do meu despertador. Adoro! 

Subida para o primeiro mosteiro abandonado, bem próximo a Kastraki.

Caminhamos morro acima até o mosteiro Roussanou e Vaarlam, o primeiro feminino e o segundo masculino. A entrada custa €3 em cada um deles e a visitação é naturalmente restrita à apenas uma pequena área dos mosteiros, uma vez que lá ainda vivem pessoas que escolheram o caminho da vida religiosa. Mesmo assim não é permitida a entrada de mulheres usando calças e/ou bermudas e decotes. Para isso existem saias à disposição logo na entrada dos mosteiros, é so pegar e vestir. O interior das construções é totalmente reformado, aconchegante e moderno (pelo menos a parte que foi possível ver). As pinturas dentro das capelas ainda são dos tempos antigos e foram apenas "retocadas" segundo informações colhidas no local. É muito bonito e vale a visita. 

Saia chique pra poder entrar - Roussanou 

Imagem do pátio de Varlaam
A caminhada não é recomendada no período do alto verão em função do calor e do sol muito quente. Mesmo nessa época do ano foi importante termos água sempre a mão e não ter deixado o protetor solar em casa. Outra coisa importante ao caminhar pelo meio dos matos é tomar cuidado com a presença de animais selvagens, como tartarugas, esquilos e também alguns mais perigosos como lobo e víbora. Com sorte cruzamos apenas pelas tartarugas e os esquilos. Os cachorros que andam pelas ruas dos vilarejos também nos acompanharam em boa parte dos trajetos pelo meio do mato. 




Ai ai, sei que deixou saudade desses dias nesse lugar lindo de meu Deus! Pena que as férias acabaram e a gente teve que voltar. Mas de certa forma também é muito bom voltar pra casa, pra Linda e pro Felix, que ficaram num Tierhotel como sempre fazemos quando viajamos atualmente. 

Que bom que vocês nos acompanharam até aqui e espero que tenham gostado do passeio.

Um beijo! 

L*


*Fonte: Wikipédia - A enciclopédia livre


domingo, 8 de abril de 2018

Grécia I - Férias no continente, Atenas e região

Destino das últimas férias: Grécia! 


Resolvemos comprar as passagens e reservar com antecedência apenas a hospedagem para as três primeiras noites em Atenas. O restante da viagem decidiríamos por lá mesmo mas já combinamos previamente que desta vez ficaríamos apenas no continente. Foi super! 

Saímos do aeroporto de Düsseldorf, como de costume e voamos pela Swiss via Zürich. Vôos tranquilos, dentro do horário, lotados mas confortáveis (não somos muito exigentes). No nosso destino nessa época do ano ainda não é dita alta temporada, os preços são bem camaradas e o melhor, as cidades e os lugares de visitação ainda não estão atrolhados de gente. A gente ama isso! 😊

Os primeiros três dias ficamos em Atenas e região (parte I). De lá decidimos por visitar Meteora, na região de Kastraki e Kalambaka, onde pretendíamos ficar dois dias, mas como o transporte para Delfo ou Larissa por exmeplo é pouco frequente e demorado, optamos por estender a estadia em Meteora (o que foi demais e pretendo contar em breve em um outro Post só sobre o lugar). Um dia antes de voar de volta pra casa voltamos para Atenas (parte II) para um último passeio rápido e ter tempo suficiente para o deslocamento até o aeroporto. 

Em Atenas visitamos os pontos turísticos mais famosos e que não podiam faltaar como a Acrópole com seus imponentes Parthenon e Teatro de Dionísio e outras ruínas, Ágora Antiga, Ágora Romana, Prisão de Sócrates, o Estáio Pantenaico de atletismo (Calimármaro) e vimos de perto as ruínas do Templo de Zeus Olímpico ou Olimpeu e o Portão de Adriano. No último dia visitamos também a região do porto, Piraeus, de onde partem os Ferrys para as ilhas. Além disso, aproveitamos para passear pela cidade durante o dia e a noite também, vale o passeio.  

Muros da Acrópole

Odeão de Herodes Ático, antigo teatro ao sul da Acrópole e que ainda hoje é utilizado para shows e eventos. A estrutura original e intacta era coberta e data de cerca de 174.  

Parthenon

Templo de Hefesto - Ágora Antiga

Templo de Zeus Olímpico


Templo de Zeus Olímpico

Portão de Adriano

Ágora Romana - participação especial da Lua!

Estádio Panatenaico, um dos estádios mais antigos do mundo, contruído em 566 a.C originalmente com assentos de madeira, sendo completamente reconstruído em mármore no ano de 329 a.C. Foi palco dos primeiros Jogos Olímpicos Internacionais em 1896.

Estádio Pantatenaico - Calimármaro ("beleza em mármore" em grego)


Atenas tem muito pra oferecer e inúmeros lugares legais pra ver e curtir, de  cafés e bons restaurantes a lugares lindos ao ar livre para um agradável passeio. Percorremos a Praça Sintagma, próxima ao Parlamento Helénico (poder legislativo grego), o Jardim Nacional, Mercado Central e Mercado das Pulgas de Atenas e as inúmeras ruelas dos bairros Monastiraki/Psyri e Plaka, região central onde ficam a maioria dos estabelecimentos gastronônicos e comerciais. O centro da cidade mesmo lembra muito o centro de São Paulo, cheio de prédios vazios e pichados, de uma aparência um tanto suja e com muita gente nas ruas dormindo e pedindo. Tem também um "agradável" perfume de xixi, característico dos lugares onde muita gente dorme nas ruas... 😔 Maaaas tem também os lugares bem escondidos cheios de lojinhas de badulaques, onde se acha DE TUDO, acredite! Nós optamos por caminhar bastante porque os lugares interessantes de visita são relativamente próximos. Mas se quiser é muito fácil andar de metrô pela cidade toda. Só o transporte até o aeroporto custa mais caro (€10) e é preciso se planejar bem para chegar lá com tempo, porque a viagem demora em torno de 40 minutos a uma hora, saindo do centro. 

Nos restaurantes come-se bem e os pratos oferecidos geralmente são os mesmos em todos os  restaurantes, com algumas variações. Sempre que se chega é oferecido água, em jarra ou em garrafa e uma cesta de pães que pode vir acompanhado de manteiga ou alguma pasta de azeitonas (aliás, oliveiras em Atenas se vê por tudo). Dos pratos locais eu provei apenas Moussaka ou Mousaka, uam espécie de lasanha de abobrinha e berinjela, com molho bechamel e carne moída, com queijo. Bem gostoso! Além disso na Grécia come-se muita carne, seja porco, galinha ou gado, é tudo servido em espetinhos (Souvlaki), dentro do Pita (um pão de trigo tipo envelope semelhante ao pão de Kebab dos turcos) ou grelhados em pratos mistos e BEM servidos.  

Os pontos de visitação cobram entrada, naturalmente e os preços no período estavam entre €5 e €10. É tranquilo pagar com cartão também. Aqui é importante ficar ligado no horário de funcionamento do locais, seja ao ar livre ou museus, pois nem sempre contempla o dia inteiro. O templo de Zeus Olímpico por exemplo fecha as 14h, por isso não conseguimos entrar no sítio arqueológico, somente ver pelas grades que o cercam. 

Atenas

Gatos e cachorros estão por toda parte em Atenas. Em geral parecem saudáveis, mas são animais de rua. Os cachorros inclusive utilizam coleiras, que indicam que eles já passaram pelo processo de castração por meio de um projeto iniciado pelo governo grego um pouco antes dos Jogos Olímpicos na cidade, em 2004. 

Atenas - bairro Plaka

Atenas - bairro Plaka, ao fundo o Portão de Adriano

Depois de percorrer os lugares mais badalados, no terceiro dia pegamos um ônibus de Atenas até Sounio, que fica bem no sul há aproximadamente duas horas da capital. A passagem de ida e volta custa €12,50 por pessoa e compra direto no ônibus. Em Sounio ficam as ruínas do Templo de Poseidon, construído em 440 a.C. Um NEGÓCIO de lugar... Valeu cada segundo da visita e o vento surreal de mais de 40Km/h que aguentamos lá em cima. A visita durou umas 4 horas, contando com o tempo de almoço, as caminhadas morro acima e  morro abaixo e com os intervalos pra aproveitar a paisagem linda lá em cima e na beira do mar. 

Vista lá de cima, onde fica o templo. Tinha tanto vento que pra caminhar era preciso concentração e firmeza, senão o vento desviava meu pé... Heheheh! 

Ruínas do Templo de Poseidon - Sounio

Templo de Poseidon e vista do mar em Sounio


A hospedagem em Atenas parte I foi no Bedbox Hostel. Um lugar tranquilo, amigável e em fase de organização ainda, pois tudo parece bem "fresco". Na parte II passamos a noite no Best Western Museum Hotel, também bem agradável.  

E este foi o primeiro relato das férias na Grécia. Como comentei, em breve vem o segundo Post só sobre Meteora, também na Grécia. Espero que tenham gostado de viajar conosco! 

Um beijo,

L*





segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Temporada das frutas!

Genteeee!!! De volta da academia hoje resolvi apanhar as frutas que tinha em casa e preparar uma tigela de frutas picadas com um pouquinho de nozes e castanha de caju, acho uma delíiiiiicia e, pra mim, super alimenta. 

Quando fui procurar por elas me deparei com uma variedade bem grande de frutas que nem eu sabia que eu tinha em casa (e olha que sou eu quem faz as compras da semana, rsrsrsr). Fiquei espantada, mas sério, olha só: banana, maçã, kiwi, melão amarelo, laranja, pêssego... Isso se tratando de Alemanha é mais do que estar bem, é estar muito bem servido!! 

Além disso, no período do verão ainda temos disponível no supermercado melancia, uva, romã, ameixa, melão cantaloupe, manga, morango, framboesa, mirtilo, groselha, amora, fisalis, cereja.... Isso é o paraíso pra quem no inverno vive a base de banana, maçã, kiwi e numa parte do período frio tem bergamota também, pra dar uma variada (graças à Deus).

Que delícia poder ter frutas em casa!
Na foto o melão aparece cortadinho e pronto pra comer, pra facilitar o consumo. Os morangos e a framboesa estão congelados, porque quando é o auge da temporada eu compro em maior quantidade e congelo, pra bater com iogurte ou leite, fica ótimo! 

Ah, também não vamos pensar que a oferta de frutas é propriamente barata, até porque a maioria das frutas consumidas por aqui vêm de outro país (a maior parte da Espanha)... Sendo sincera, tem coisas que são caras como o kiwi, por exemplo. Esse se compra por unidade no supermercado e custa nada mais nada menos que 0,29€ cada um. Éeee, se a família é grande dá pra comprar um pra cada um e A-C-A-B-O-U, hehe! Aqui em casa como a Linda e o Felix não comem kiwi tá tudo tranquilo por enquanto. 

Mas, era isso que eu queria dividir com vocês, da minha alegria em poder ter uma variedade considerável de frutas pra gente se deliciar na hora do lanche ou mesmo da refeição principal, como foi o meu caso. Coisa bem boa a gente ser feliz assim, com tão pouco!  

Espero que tenham gostado do pouquinho que eu trouxe dessa vez, do post pequenininho, mas delicioso. 😃😍 Se eu lembrar eu tiro mais fotos no supermercado pra acrescentar aqui e enriquecer com imagens sobre o que falamos. 

Beijo!

L*





domingo, 27 de agosto de 2017

Felix no jardim

Desde que o Felix está conosco decidimos que ele não ficaria livre pra ir e vir a hora que bem entendesse. Isso porque não temos um jardim adequado e nem moramos numa zona de muita segurança pra gatos, visto que tem muitos cachorros na vizinhança. Todo mundo sabe que gato além de curioso se assusta com muita facilidade e por esse motivo muitas vezes saem correndo sem rumo porque estão em fuga de algum perigo. 

Pois bem, com base nessa decisão ele foi vacinado com um tipo de proteção para gatos que ficam apenas dentro de casa, pois aqui na Alemanha existe essa diferença inclusive no preço, que varia de uma vacina pra outra. 

Agora com a Linda em casa ele anda bem revoltado e imaginamos que seja pelo motivo de que ela pode sair e ele não. Ele vê que ela sai com frequência e sabe direitinho quando vamos sair com ela pro passeio. E não contente, muitas vezes em que saímos com ela ele faz uma arte pra mostrar que está indignado. Geralmente a manifestação é... XIXI NO SOFÁ! Siiiim minha gente, meu sofá já foi regado com dezenas de xixis do Felix e quem tem gato sabe que urina de gato é uma coisa MUITO desagradável. Fede DEMAIS e impregna no tecido que quase não dá pra respirar perto, de tão forte. Prometo que conto em outro post como consegui amenizar esse quadro tenebroso e lidar com essa situação. 

Além da revolta do nosso mimoso felino observamos que ele anda muito guloso e ganhando muito peso. Segundo o veterinário não deveríamos deixar comida disponível e ele não deveria pesar mais do que 4,5 Kg. Mas, alerta vermelho!! A balança chegou a apontar 4,8 Kg e isso nos fez controlar ainda mais a quantidade de comida diária e reduzir drasticamente os tão amados petiscos do garoto. Acho que isso deixou ele ainda mais maluquinho e fez aumentar consideravelmente o número de ocorrências molhadas no meu sofá. 

Dentre brincar mais com ele e procurar igualar a atenção de um e outro, pensamos na possibilidade de deixar ele ficar no jardim com supervisão (porque assim ele não se escapa). Entendemos que ainda não é hora de deixar ele realmente livre pra ir onde quiser até porque não temos infra-estrutura pra ele voltar pra dentro de casa quando bem entender. 

Como hoje ficamos um longo período fora com a Linda resolvemos deixar que ele explorasse pela segunda vez o jardim. Acho que ele se sente muito feliz lá fora e chegou até a entrar no apartamento do vizinho (com consentimento) e conferir tudinho lá dentro, rsrsrsrsr! O único incoveniente dessas saídas supervisionadas é que quando ele volta pra dentro de casa fica miando por um tempão tentando nos convencer a deixá-lo sair de novo. Doi um pouco o meu 💗 mas ainda bem que passa (eu acho). 

Seguem as poucas fotos que consegui da excursão do bichano: 





Espero que um dia possamos deixar ele passear sempre que tiver vontade, com um jardim todinho só pra ele e pra Linda e com segurança. 

Beijo! 

L* 

Passeio de domingo

Alemão que se presta prestigia o sol!

Stimmt! Dia de sol, temperatura agradável e as ruas lotam de bicicletas, patins, patinetes e dos adeptos das trilhas. Conosco não poderia ser diferente. Com um dia lindo de sol e calor praticamente nos sentimos na obrigação de sair de casa e aproveitar o dia na rua. 

Com a Linda saimos de trem até Kettwig, um bairro lindinho de Essen. Pra começar bem já fizemos uma parada café logo antes do início da caminhada, mesmo tendo acabado de tomar café em casa, rsrsrsrs. Valeu a pena porque café nunca é demais! 

Eiscafé Al Ponte em Kettwig

Partimos dali pra conhecer a parte mais antiga de Kettwig que é um charme, como se fosse um centrinho comercial pequenininho em tamanho mas cheio de encantos. As casas também são de encantar e a vista delas deve ser divina porque logo ali pertinho fica o Rio Ruhr. Ruim né? 


Centro antigo de Kettwig

Descemos em direção ao rio e caminhamos pela margem dele até Mülheim, cidade vizinha de Essen. Um caminho muito agradável: plano, limpo, com trechos de sombra e sol, brisa gostosa maaaaaas bem movimentado afinal o dia estava convidando pra um passeio e todos resolveram fazer o mesmo hehehe. No caminho maior parte asfaltado de quase 10Km a maioria das pessoas seguiam com bicicletas bem equipadas ou patins. Nós seguimos a pé mesmo e sem pressa, curtindo a margem do rio e de vez em quando parando pra Linda ir até a água se refrescar. Foi super gostoso apesar de não poder deixar ela correr sem a guia por causa do movimento das bicicletas. Em 4 horas chegamos na estação em Mülheim e pegamos um trem direto pra casa. 

Rio Ruhr











Parada lanchinho! 

De volta à civilização - Mülheim an der Ruhr


Parando pra pensar a gente tem curtido muito mais a natureza e tem caminhado mais, passeado mais aqui do que no Brasil. Não é que no Brasil não tenha parques e lugares lindos e agradáveis, mas a cultura e a valorização do contato com a natureza aqui é outra, sem contar na infra-estrutura que torna tudo mais facilmente praticável. Vale a pena experimentar isso por aqui pra quem tiver oportunidade. 

Quanto ao Felix? Felixito ficou em casa e eu conto nesse post qual foi o programa com ele. 😉

Espero que tenham curtido o passeio tanto quanto nós. 

Beijão!

L*